O Botafogo tinha tudo para vencer o Goiás. Mas perdeu de virada. O Glorioso não soube aproveitar a maior qualidade técnica e também não tirou proveito da vantagem que teve no fim do primeiro tempo, conquistada com o gol de Victor Cuesta. Entretanto não dá para simplesmente ignorar a atuação do árbitro Paulo Henrique Schleich Vollkopf, que não tem a menor condição de apitar um jogo de Primeira Divisão de Campeonato Brasileiro.
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O Goiás só conseguiu dar algum equilíbrio ao jogo abusando de faltas. Muitas delas violentas. Mas Vollkopf era condescendente com o que os goianos faziam em campo. Com um árbitro de pulso dificilmente a equipe goiana iria para o intervalo com 11 homens em campo.
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Elvis levou cartão amarelo pouco depois de ter dado um bico em Victor Sá. Uma agressão que em qualquer lugar do mundo mereceria o cartão vermelho. Mas ele ganhou o direito de ir para o intervalo reclamando que Vollkopf: “Só via as faltas do Goiás”. Um brincalhão que foi sacado no intervalo.
Jair Ventura ‘deu bandeira’ sobre erros do árbitro

Jair Ventura percebeu que ia perder um homem. Tanto que chegou a pedir calma aos seus comandados e sacou os atletas pendurados no intervalo. O treinador temia que o árbitro desse uma lida rápida no livro das regras no intervalo e punisse seu time.
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Engano de Jair Ventura. Vollkopf voltou com a mesma covardia para o segundo tempo e fechou os olhos para a caixa de ferramentas de Fellipe Bastos. Minando o jogo, fazendo vista grossa para a violência e mostrando toda a sua incompetência, Vollkopf teve papel importante no resultado.
Já sobre o Botafogo, Hugo foi muito bem. Cuesta mostrou a liderança de sempre. Mas a criação de jogadas continua sendo um grande problema, que só deverá ser resolvido com a janela de transferências. Até lá, será sofrimento a cada jogo.