Luís Castro já não agrada aos torcedores do Botafogo. A imprensa vem analisando como muito ruim o trabalho do treinador. Como escrevi ontem, se fosse um brasileiro já tinha rodado. Mas não é tão fácil a sua demissão por alguns fatores. A questão financeira pesa, mas essa Matemática deve ser sim muito bem analisada por John Textor e os demais dirigentes do Alvinegro.
As cifras para uma rescisão de contrato são altas. Até mesmo um acordo para reduzir isso não ajudaria tanto no equilíbrio financeiro do clubhe. Devemos lembrar que o Glorioso não navega em mares tranquilos nas finanças. Entretanto o prejuízo pode ser ainda maior na permanência do português.
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Na próxima quarta-feira o Botafogo encara o Brasiliense pela Copa do Brasil. É nítida a necessidade de dar uma sacudida no elenco antes desse jogo. Será Castro capaz disso? O que vimos em termos de motivação contra a Portuguesa foi algo surreal. Não estou ainda entrando no mérito tático da atuação.
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Além disso, do dia 16 de março, um dia depois do duelo contra o Brasiliense, até o fim de semana de 15 de abril, quando o Alvinegro estreia no Brasileirão diante do São Paulo, é quase um mês de treinos. Não levando em consideração a Taça Rio, que deveria até mesmo servir de amistosos em se tratando de uma pré-temporada séria, e a estreia na Sul-Americana, que será antes do jogo contra os paulistas.
Botafogo vai jogar nas mãos de Castro o período de treinos?

O Botafogo vai apostar mais um período de treinos na mão de Castro? O português disse que precisava de uma pré-temporada para colocar o time nos eixos. Mas não vimos isso depois do período de janeiro. Vale correr o risco?
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Na Matemática financeira do Botafogo, é preciso pesar o custo da rescisão de contrato de Castro e demais membros da comissão técnica. Mas também precisa verificar o impacto de uma eliminação precoce na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana e até mesmo de uma campanha irregular no Brasileirão. Calculadora na mão e foco no resultado.