O Botafogo segue trabalhando no mercado em busca de reforços. As dificuldades são grandes. Para piorar a situação, alguns destaques da equipe começam a sofrer o assédio de concorrentes. Depois de perder Jeffinho para o Lyon, o clube corre o risco de ver Victor Cuesta ir jogar na Bahia. Mas o que o interesse do clube baiano no zagueiro argentino mostra ao Botafogo? Várias coisas. Mas a principal delas é que o maior problema disso não será técnico e sim de confiança.
O primeiro fator que essa possível transação nos mostra é que não basta mais ter mais visibilidade no cenário nacional. Apostar que algum jogador vai permanecer no Glorioso apenas pelo mesmo fazer parte do eixo Rio-São Paulo é cair em um erro profundo. Antigamente isso até fazia algum sentido. Mas hoje não faz mais.
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A mudança neste cenário se deve à profissionalização de clubes de fora desse eixo. Um processo que já vinha muito antes da SAF. Sendo bem realista, nos últimos dez anos se tornou mais interessante para um jogador defender o Athletico Paranaense do que qualquer outro clube do Rio de Janeiro.
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Insegurança na saída

A chegada das SAFs apenas ampliou esta concorrência. E é neste quesito que o Bahia entra e coloca a gestão de John Textor contra a parede. Se perder Jeffinho para o Lyon faz parte do jogo por conta da vontade dos craques de jogar na Europa, ver Cuesta ir para o Bahia representa perder uma disputa local de clubes que estão lutando em igualdade de condições para voltarem a brilhar no cenário nacional.
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Uma saída de Cuesta neste momento seria desastrosa para o futuro do Botafogo. Não falo nem do problema técnico por conta do bom futebol do argentino. Mas falo da insegurança que isso vai gerar no já desconfiado torcedor botafoguense.