Autor do projeto de lei que incentiva o clube-empresa, já aprovado na Câmara, o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ) citou o Botafogo, durante sua entrevista ao SporTV, na tarde desta terça-feira, ao explicar a “cessão da marca” em caso de falência de algum clube que passe a ter uma estrutura empresarial a partir de 2020. A expectativa é de que o texto siga para o Senado nos próximos dias.
O escudo do Botafogo, a Estrela Solitária e as cores do Fogão, por exemplo, estariam “protegidos” se o novo modelo adotado por General Severiano não desse certo.
– A gente tem um aspecto cultural do clube que eu protegi na lei. Eu criei um mecanismo que é a cessão da marca. O clube vai à falência, mas a marca retorna ao clube social, não desaparece do mapa. Por exemplo, o Botafogo, se não der certo como empresa, o escudo volta sequinho. As dívidas ficam lá, mas não desparece a Estrela Solitária, as cores do Botafogo… Essa cessão da marca permite também um fluxo de recursos do futebol para o clube social, para outras áreas do esporte amador, olímpico e paralímpico – explicou o político no “Seleção SporTV“.
Segundo Pedro Paulo, além do Botafogo, Athletico-PR sinaliza positivamente para adotar o clube-empresa. Palmeiras, Corinthians e Fluminense estariam em segundo plano discutindo “intensamente” o assunto.
Botafogo e Athletico-PR são, atualmente, os clubes que sinalizam positivamente para o formato clube-empresa no Brasil, segundo o deputado @pedropaulo. Palmeiras, Corinthians e Fluminense "discutem intensamente o assunto".
Fonte: Seleção @SporTV pic.twitter.com/zCiWpUFaWh
— Carlos Eduardo Sangenetto (@ce_sangenetto) December 3, 2019
Deputado Pedro Paulo, em entrevista ao @SporTV, disse que caso a lei do clube-empresa seja sancionada, o Botafogo poderá entrar imediatamente em recuperação judicial, mas estuda fazer uma "extrajudicial": "Judicial não é simples, é UTI". pic.twitter.com/aZrwq9NWgB
— Carlos Eduardo Sangenetto (@ce_sangenetto) December 3, 2019