O Botafogo teve uma noite de gala no Espírito Santo com a goleada de 7 a 1 sobre o Brasiliense. Alguns jogadores foram, com justiça, valorizados na vitória. Tiquinho Soares pelos três gols, Eduardo pela qualidade que deu ao meio e Marçal pelas belas assistências. Mas gostaria de falar de Di Plácido, já que ele chegou para resolver o problema da lateral direita. Mostrou capacidade para isso?
Em primeiro lugar é muito cedo para fazermos uma análise mais completa, já que ele não foi exigido como será na Série A. Apesar disso a primeira impressão foi bem positiva. A principal virtude do argentino, de 29 anos, é a leitura de jogo.
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Leitura de jogo é a capacidade que o jogador tem, dentro de campo, de perceber erros que estejam acontecendo e encontrar soluções. Di Plácido começou envolvido e deixando espaços para a penetração dos atacantes do Brasiliense. No decorrer do primeiro tempo foi percebendo o que acontecia. Além disso por várias vezes conversava com os companheiros de defesa em busca do posicionamento.
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Rafael precisa se ligar

Ainda em relação ao fato de possuir leitura de jogo, Di Plácido deu a entender que sabe quando pode apoiar. E quando o faz costuma levar perigo, ocupando os espaços vazios também pelo meio, algo que vinha faltando ao setor.
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Di Plácido ainda mostrou alguma timidez, que vai perder com o tempo. Se mantiver o nível da primeira impressão vai ajudar muito o Botafogo e criar um problema para os dois laterais do setor. Talvez seja o estímulo que Rafael precisa para entender de vez que pode ter um papel importante no Botafogo. Mas esse papel não vai ser conquistado no grito.