Análise de Castro, Ferj, clássico… Botafogo reencontra um grave problema

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Análise de Castro, Ferj, clássico… Botafogo reencontra um grave problema
Vitor Silva/Botafogo

Luís Castro analisou as várias faces da derrota para o Flamengo. Uma delas foi a eficácia, ou melhor, a falta dela em relação a finalizações. O Botafogo não conseguiu ser eficiente nas chances que teve e o rival aproveitou a primeira, mudando o rumo do jogo. Mas uma análise profunda em relação a outro tema, não menos importante, não pode passar batida. É preciso falar do que vimos da arbitragem.

Uma visão superficial do texto pode apontar que estamos tentando arrumar desculpas para o que aconteceu. Aqui não vai nenhuma justificativa para a derrota. O Botafogo perdeu e ponto final. Além disso se mostrou desequilibrado emocionalmente e isso precisa ser trabalhado. Mas ninguém pode deixar passar o que aconteceu e vem acontecendo de maneira recorrente neste futebol carioca, administrado de maneira amadora por uma Federação que não consegue sequer unir seus federados. Muito pelo contrário, pela atuação de seus árbitros, passa até a impressão, espero que equivocada, de querer jogar ainda mais lenha na fogueira.

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Ano passado o Botafogo caiu diante do Fluminense, após ter vencido o jogo, com problemas que até Rubens Lopes, presidente da Ferj, considerou negativos, tanto que chegou a dizer que John Textor pegou leve nas críticas, uma vez que o máximo que o dirigente fez foi falar em dispuyar a competição com um time B.

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Arbitragem no Rio parece sempre ter lado

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A péssima arbitragem de Botafogo x Flamengo

Agora estamos nos deparando com arbitragens cada vez piores. Você se lembra quando o Rio de Janeiro revelou um bom árbitro pela última vez? Não é algo recente. Embora o nível da arbitragem brasileira seja ruim, os estados do Sul e São Paulo, por exemplo, tentam minimizar esses problemas. No Rio de Janeiro parece se ter prazer de tentar colocar a culpa nos clubes de um problema que vem de quem dirige o futebol no estado.

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Ao dizer que o árbitro aqui parece ser um “potencializador de problemas”, Luís Castro assimila a principal mensagem que nossos sopradores de apito no Rio de Janeiro transmitem, mesmo que não tenha se aprofundado no assunto. Infelizmente a arbitragem carioca sempre passa a impressão de ter um lado. Prefiro acreditar que não tenha, mas não dá para negar que em muitos clássicos é essa a sensação que se passa. E no sábado, infelizmente, isso mais uma vez foi notado.

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O problema do futebol carioca não está na arbitragem. Mas sim no nível dos dirigentes de sua federação, que não vem conseguindo acompanhar o progresso dos dirigentes dos clubes. Cabe a esses clubes, e principalmente os quatro grandes, analisar como podem contribuir para mudar esse quadro e, principalmente, como estão contribuindo para se beneficiar dele. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar vendo os shows de horrores protagonizados pela Ferj.

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