Era um jogo para vencer mesmo com parte dos titulares sendo preservada. O Nova Iguaçu é fraco. Mas conseguiu neutralizar o Alvinegro e o Botafogo não obteve mais do que o empate sem gols. Na verdade o Botafogo mostrou uma falta de variações de jogadas, cometeu erros antigos e pecou boa parte do jogo.
Nos principais lances de perigo Gustavo Sauer acertou a trave e Víctor Sá assustou o goleiro em dois chutes de fora da área. Aí reside um dos principais equívocos do Botafogo no jogo. O Alvinegro não chuta de forta da área. Prefere ficar invertendo bolas, muitas vezes de maneira improdutiva, a buscar a tabela e arremates de fora da área.
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Outro erro do Botafogo, exibido contra Fluminense e Madureira, é não conseguir marcar a saída de bola do adversário. Algo que ops rivais acabam fazendo bem e dificultando a subida botafoguense ao ataque.
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Em uma análise individual, Carlos Alberto mostrou, no tempo que esteve em campo, que tem muita bola para ajudar o Botafogo. Segovia é um zagueiro de grande talento. Técnica diferenciada do equatoriano. Hugo não foi mal na esquerda, pelo menos no primeiro tempo. Mas sentiu a perda de Carlos Alberto.
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Arbitragem é a cara da Ferj

Daniel Borges fez um de seus piores jogos. Patrick de Paula deixou a desejar, assim como Marlon Freitas e Danilo Barbosa. Já Matheus Nascimento merece uma análise em separado. O jogador precisa pensar o que deseja realmente da vida. Já era para ter virado um jogador mais maduro.
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Não podemos deixar passar a arbitragem, conivente com a violência do Nova Iguaçu e com a cera do time da Baixada Fluminense. O pênalti não marcado nem merece comentários, é a cara da Ferj e de sua diretoria, ou seja, é o suco da incompetência.