O Botafogo não foi bem na primeira janela de transferências. Sem muitas opções por conta das datas impostas pela CBF, o clube fez muitas apostas e não conseguiu vingar. Acredito que a maior parte dos torcedores questione o desempenho da maioria dos reforços contratados. Uma prova disso é que do time considerado titular, boa parte estava no clube antes mesmo da chegada dos reforços. Casos de Gatito Fernández, Kanu, Joel Carli, Hugo, Kayque e Erison.
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Dos reforços contratados Víctor Cuesta surge como o de melhor desempenho. Ninguém questiona a sua titularidade no clube. Muitas vezes sai como o melhor em campo e não costuma perder as suas divididas. E não foi tão badalado como muitos que vieram de fora e até mesmo alguns do mercado interno, como Patrick de Paula.
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Um exemplo a ser seguido. Trata-se daquele jogador que você olha e sabe que ele vai dar certo. Pode colocar no time que vai dar resultado. Não vai comprometer, vai render e vai ajudar principalmente nos momentos de dificuldade. Assim como ele, existem outros à disposição no mercado.
É preciso apostar menos nos reforços 2%

O Botafogo vive um momento de reconstrução. Em alguns fracassos recentes nesta janela fica claro que não basta ter dinheiro. É preciso ser atraente. E infelizmente o clube vai precisar ser atraente para convencer alguns craques a apostarem no projeto.
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Neste cenário a diretoria precisa ser inteligente na busca pelo mercado. Não adianta falar que vai mirar craques com “2% de chances de ser contratado” e trazer até agora apenas um dos oito reforços prometidos. E que sequer faz parte do “nível 2%”. É preciso mirar a formação de um time competitivo, capaz de buscar por exemplo uma vaga na Copa Libertadores e tornar o projeto para 2023 interessante. Enquanto acreditar que apenas dinheiro vai resolver, o Botafogo vai ver a janela passar e não terá um time.