Foi surpreendente, mas o Botafogo pelo visto decidiu mesmo manter Luís Castro. O X da questão agora é saber o eu está por trás da postura do clube. É preciso uma análise bem criteriosa para chegarmos a algumas conclusões. Se o futebol do Botafogo é uma empresa, vamos pensar como uma.
Se eu sou dono de uma empresa e tenho um gerente que não vem apresentando os resultados necessários tenho alguns caminhos a seguir. Posso simplesmente demitir o sujeito, posso treiná-lo com o objetivo de melhorar a situação ou então dar boas condições de trabalho para ele, caso as mesmas estejam faltando. Levando em consideração essas três possibilidades, acho que a segunda não se enquadra no momento do Botafogo. Não há mais como treinar Castro, já que ele é o treinador e tem anos de mercado.
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Então posso demitir o gerente. Caso eu faça isso é porque entendo que ele tem culpa total, ou pelo menos uma boa parcela dela, nas falhas da operação. Claro que eu preciso pesar vários fatores. Não é justo demitir o sujeito por conta de uma derrota para o Real Madrid. Afinal de contas, o clube merengue não é uma Portuguesa da Ilha ou um Sergipe, com respeito a ambos os clubes. Mas apenas comparando a atual situação de ambos com o Real Madrid.
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Se eu decido manter o gerente é porque entendo que a responsabilidade dele no processo é desprezível ou até mesmo nula. Neste caso assumo a responsabilidade pelo problema e passo a trabalhar na melhora da condição de trabalho. Em um cenário como o do Botafogo, a chegada de reforços ajudaria muito.
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O Botafogo optou por manter o gerente. Assim, na minha opinião, deixa claro que o português não tem a maior responsabilidade pelo que aconteceu. Sendo assim, manter Castro seria uma confissão de culpa no Botafogo? Com a palavra, o clube.