Felipe Conceição, Alberto Valentim, Marcos Paquetá, Zé Ricardo e Eduardo Barroca. A gestão de Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo desde a virada para a temporada 2018, já empregou cinco técnicos. E quatro deles foram demitidos pelo departamento de futebol liderado por Gustavo Noronha e Anderson Barros.
Com a exceção de Alberto Valentim, que aceitou uma proposta milionária em junho do ano passado para comandar o Pyramids, do Egito, todos os outros foram desligados pela diretoria. Levando em consideração os 21 meses de trabalho que os profissionais tiveram até hoje, os treinadores ficaram, em média, 4,2 meses à frente do Glorioso. Um tempo muito curto e que evidencia as escolhas equivocadas, pautadas em cima do orçamento limitado que também deve ser respeitado para o substituto de Eduardo Barroca.
? Felipe Conceição | 17/01/2018 a 10/02/2018
? Alberto Valentim | 22/02/2018 a 19/06/2018
? Marcos Paquetá | 18/07/2018 a 01/08/2018
? Zé Ricardo | 12/08/2018 a 12/04/2019
? Eduardo Barroca | 27/04/2019 a 06/10/2019
Prova disso foram as opções econômicas contratadas até hoje. Felipe Conceição e Eduardo Barroca foram soluções caseiras, oriundas das categorias de base. Alberto Valentim, era ainda novato no futebol profissional e teve a indicação de Cuca. Marcos Paquetá estava sem atuar no futebol brasileiro há 14 anos. Tirando o caso de Zé Ricardo, com o custo mensal um pouco mais elevado, todos os anteriores recebiam menos de R$ 100 mil em vencimentos.
Quanto ao aproveitamento dos técnicos, números bem desanimadores. Deixando de lado Valentim (53%), campeão carioca em 2018, o restante dos comandantes não alcançou 50%. Confira abaixo o levantamento realizado pelo programa Seleção SporTV na tarde desta segunda-feira, dia seguinte à demissão de Barroca.