Outro dia conversando com um amigo botafoguense ele usou uma frase que realmente se encaixa no cenário atual. O torcedor do Botafogo está vivendo a sensação de um sujeito que ganhou o bilhete premiado da loteria. Mas não consegue gastar o dinheiro. Essa é a sensação diante de uma janela em que se esperava muito mais do que está pintando, embora ainda tenha tempo para novas contratações. Entretanto é preciso entender que o processo é sim de evolução e que as coisas não vão acontecer de uma hora para outra.
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Depois de muitos anos o Botafogo entra em uma janela com dinheiro. Mas a realidade atual do futebol mudou muito. Não basta apenas ser rico ou ter uma história gloriosa. Ter tradição e ser um clube vitorioso também não contam tanto. É preciso estar em um ritmo de competitividade alto e quase sempre na vitrine. Um exemplo disso estamos vendo na janela do futebol argentino, onde Boca Juniors e River Plate sofreram por conta da eliminação precoce nas oitavas de final da Copa Libertadores.
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Acertado com Luis Suárez, o River Plate viu o uruguaio desistir por conta da eliminação. O Boca Juniors também perdeu algumas paradas no mercado da bola por conta disso. E estavam com dinheiro para pagar a conta apesar da crise econômica argentina. O Botafogo precisa voltar aos torneios internacionais.
Textor percebeu o modelo certo da reconstrução

John Textor sentiu isso na pele. Os chamados craques de 2% de chances que ele fala não vieram. E não é porque o Botafogo não tem dinheiro, não é gigante, não tem um nome no futebol. É porque não está ainda em um nível de competitividade que o faça disputar os títulos que tanto deseja. Por isso é preciso aos poucos ir montando um time e não apostar em grandes astros. Textor parece ter percebido isso.
Com Marçal, com Eduardo, com Luís Henrique e com outros reforços que estão vindo o Botafogo já vai ser um time melhor do que foi no primeiro semestre. E será ainda mais forte em 2023. Aos poucos a história vai sendo reconstruída.
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A torcida botafoguense vem aos poucos percebendo as etapas de reconstrução. Apoiando o time que tem mostrado espírito de luta e colocando junto com os dirigentes um tijolo de cada vez na construção. A hora botafoguense vai chegar em breve. Não se conserta 30 anos em seis meses. Em breve vai dar para usar o bilhete da loteria.