Tenho visto muitas discussões sobre a declaração dada por Bruno Lage, dizendo que decidiu colocar o cargo à disposição apenas para tirar a pressão dos jogadores. O episódio, após a última derrota do Botafogo, para muitos refletiu imaturidade emocional do treinador. Outros, antes mesmo desta declaração pública dele, apontavam que era justamente para proteger o plantel. Independentemente disso, creio sinceramente que a estratégia de Bruno Lage fora de campo não preocupa no Glorioso.
Dizer que Bruno Lage não tem equilíbrio emocional para suportar pressão no futebol brasileiro entendo ser bobagem. Estamos muito atrás da Premier League, onde se realmente lida com uma imprensa que muitas vezes desconhece até mesmo o limite pessoal e moral dos profissionais. Então prefiro acreditar que ele procurou proteger os atletas. Mas não vejo sinceramente impacto positivo ou negativo nisso.
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Se existe algum interesse em se criar alguma crise no Botafogo, interesse externo claro, vejo que será complicado em um elenco com nomes experientes como Adryelson, Víctor Cuesta, Marçal, Tchê Tchê, Marlon Freitas e Tiquinho Soares. Para ficar apenas nesses. Só aí tem peso suficiente para acalmar os mais jovens e entender que nada está perdido com o que aconteceu nos dois últimos jogos.
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Bruno Lage aproveitou bem recesso
O mais importantes que vi nas últimas declarações de Bruno Lage foi a sensação de que ele entendeu que não precisa fazer inovações para contribuir em uma conquista. Que dar sequência a um trabalho, nas condições que ele herdou, é sim um mérito. Todos falavam que o time sentiria a saída de Luís Castro. Não aconteceu. Conduzir esse processo até o fim, de forma que culmine em título, é sim dar a sua assinatura ao processo.
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Bruno Lage parece ter conseguido usar bem o recesso. Ganhou ainda mais casca. O elenco já tem suficiente. Inclusive os jovens do grupo se mostram maduro. Acho que vai precisar de muito mais para se criar crises neste Botafogo.
